quarta-feira, janeiro 25, 2012

A Simultânea no Xadrez

Método de jogar xadrez no qual um enxadrista, chamado simultanista, deve disputar dentro de um período de tempo relativamente igual certo número de partidas, cada uma das quais é jogada com um adversário diferente.
Algumas regras da simultânea:
a) O simultanista sempre joga com as brancas;
b) Os participantes da simultânea só podem efetuar seu lance quando o simultanista estiver em frente ao seu tabuleiro. Nesse momento devem jogam obrigatoriamente.
c) Ao simultanista é permitido voltar lances.


Bem concebida e organizada, a Simultânea de Xadrez é uma atividade muito instrutiva para o simultâneado, que aprende de sua partida, adquire experiência e é uma boa oportunidade para avaliar seu nível de jogo diante de um adversário superior.
Acrescente-se que uma Simultânea realizada numa praça pública de qualquer cidade é um espetáculo promocional do Xadrez que atrai muitos observadores, conhecedores ou não do Jogo Ciência. Ver uma atividade onde uma pessoa enfrenta 20 ou 30 jogadores provoca um interesse pessoal que encaminha os assistentes a conhecer os pormenores do Xadrez e depois transmitir a seus filhos, familiares, colegas de trabalho etc., o que implica na difusão espontânea do Nobre Jogo.


          Desde o ponto de vista econômico, a organização de uma Simultânea de 20-30 tabuleiros não implica em grandes gastos, o que significa que a um baixo custo se pode realizar uma edificante atividade esportiva que, ademais, se converte, para jogadores e observadores, numa forma sã de aproveitar o tempo livre. Também não se precisa de um espaço ou um terreno especial para sua realização. 

          Estimo que, de acordo com as possibilidades de cada país, cada Federação ou cada entusiasta do Xadrez que deseje desenvolver o mesmo deve ter presente entre seus planos de trabalho a organização de Simultâneas com determinada frequência e em lugares “estrategicamente selecionados” para que a mesma se converta numa atividade desportiva que atenda aos interesses de organizadores, jogadores e público em geral.


          Esse seria um passo a mais em favor do desenvolvimento do Jogo Ciência. O caso de Cuba é um exemplo a ser seguido e uma confirmação da importância das Simultâneas para atingir um progresso seguro do Xadrez nacional.

Fonte: Wilson Silva/Nelson Pinal 
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